Aos 93 anos, no dia 12 de março, UBIRATAN PEREIRA DE OLIVEIRA, nos deixou não apenas como amigo e companheiro, mas como militante da democracia e perseguido político pela ditadura militar. Por ter feito parte da turma de sargentos e sub-oficiais que impediram a decolagem dos aviões, em 1961, visando calar o então governador Leonel Brizola, que comandava a campanha pela legalidade, Ubiratan Pereira de Oliveira, servindo como 1º sargento, foi preso durante 15 dias em 28/4/1964, indiciado como subversivo.
Mesmo tendo sido aprovado em concurso para oficial, não foi promovido a sub-oficial (2º Tenente), acabando sendo reformado em 28/01/1972 como Sargento. “O silêncio foi a maneira velada de perpetrarem sua
perseguição”, sentenciou a Comissão de Anistia, na Sessão de 23 de novembro de 2011, ratificando sua promoção a sub-oficial, com a devida reparação econômica de anistiado político.
Ubiratan participou de várias atividades promovidas pelo gabinete do vereador Ivo Fiorotti, buscando manter viva a memória dos defensores da liberdade e da democracia. Foi testemunha no pelito de esclarecer e manter viva a memória do primeiro mártir militar da ditadura, o coronel Alfeu de Alcântara Monteiro. Através da Lei 5935/05, de iniciativa deste mandato, temos em Canoas uma praça com o nome deste mártir e um busto, patrimonializando para as gerações futuras a luta pela democracia e a liberdade, bem como, a rememoração de seus mártires.
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