"Pior para as mulheres": Não à PEC 287 de 2016

"Uma em cada três mulheres acima de 16 anos foi espancada, xingada, ameaçada, agarrada, perseguida, esfaqueada, empurrada ou chutada nos últimos 12 meses", revela pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com o tema "Visível e invisível: a vitimização de Mulheres no Brasil".
Significa que 503 mulheres a cada hora sofrem violência física e/ou psicológica.  Quanto aos homens, dois em cada três presenciaram este atos e não fizeram nada, demonstrando grande tolerância e pouca indignação.
Mesmo com o avanço da Lei Maria da Penha, constatou a pesquisa que 52% das mulheres vitimizadas  não fizeram nada. Das que tomaram alguma medida, somente 21 % denunciaram nas Delegacias de Polícia. Porém, quase a metade destas em delegacias comuns, em vez de irem às delegacias especializadas da mulher. As demais 79% buscaram ajuda na família, com amigos ou em igrejas.
A atual PEC 287 de 2016  retira direitos e conquistas previdenciárias para todos, mas retira mais para as mulheres. Em Canoas, temos o Comitê Sindical e Popular que esta realizando várias ações, dentre estas o abaixo assinado e a divulgação detalhada do que esta farsa da reforma propõe. Na Câmara, presido o Comissão Especial em Defesa da Previdência Pública que está organizando uma Audiência Pública com o Senador Paim e demais ações, em particular, formulando Moções em nome da comunidade Canoense para enviar aos deputados e senadores, sensibilizando-os a não pactuarem com esta possibilidade de redução de conquistas e direitos.