Na última sexta-feira, 19, o Prefeito Jairo Jorge assinou o
contrato para Estudos e Projeto das Linhas 2 e 3 do Aeromóvel de Canoas com a
empresa Aeromovel Brasil S/A. O vereador Ivo Fiorotti esteve presente no
evento, realizado na estação do aeromóvel junto ao Aeroporto Salgado Filho.
A previsão é que a licitação das obras do trecho 1 seja lançada
ainda no primeiro semestre de 2015, possibilitando que os trabalho se iniciem
até a metade do ano. Em relação aos trechos 2 e 3, depois que os estudos
técnicos forem concluídos, a Prefeitura pretende abrir um processo de parceria
público privada para que o agente que vai operar a primeira linha do aeromóvel
construa o trecho 2 e o trecho 3.
O valor do contrato assinado é de R$ 8,97 milhões, garantidos com
recursos do Ministério das Cidades. A empresa Aeromovel terá seis meses para
elaborar, entre outros itens, Projeto Geométrico Básico; Levantamento
Topográfico e Cadastral; Projeto Básico das Estruturas da Via Elevada; Projeto
Básico das Estações; Plano de Mobilidade Urbana de Canoas; e Cronograma
Físico-Financeiro da Implantação.
Estações
O trecho 2, de 4,8 quilômetros, ligará a
Estação Mathias Velho ao final da Avenida Rio Grande do Sul, no mesmo bairro.
Serão sete estações. O trecho 3, com cinco estações, terá três quilômetros, do
entroncamento das avenidas Farroupilha e Boqueirão, no Bairro Igara, até a
Praça do Avião, no Centro. No total, serão 25 estações. Nos três trechos, serão
21 estações, que terão cerca de 110 mil usuários por dia.
Recurso garantido
O Ministério das Cidades já garantiu à
Prefeitura de Canoas, no dia 1º de outubro, os R$ 272 milhões necessários para
que seja licitada a implantação do trecho 1 do aeromóvel, que ligará a Estação
Mathias Velho da Trensurb à Avenida 17 de Abril, no Bairro Guajuviras. Essa
primeira etapa terá 5,9 quilômetros e nove estações.
Tecnologia nacional
O aeromóvel é um meio de transporte de
tecnologia nacional, 100% automatizado (sem condutores a bordo). O movimento é
produzido a partir do impulso gerado pela compressão do ar. Do solo,
ventiladores industriais de alta eficiência energética e baixa potência enviam
o ar para dentro da via elevada. Tem baixo custo de implantação e de operação e
gera impacto urbano bem menor do que os sistemas convencionais.




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