foto: Reprodução Diário de Canoas
Famílias cultivam de forma conjunta produtos que alimentam 160 pessoas
“Ela é nossa menina dos olhos e motivo de orgulho para todos aqui. É o pulmão da nossa vila.” As palavras da educadora popular Ivonete Maria Almeida, 51 anos, ilustram bem a relação que a comunidade da Vila União dos Operários, no Bairro Mathias Velho, tem com sua horta comunitária. O espaço, criado ainda quando a área foi ocupada no começo dos anos 80, é utilizado por 32 famílias associadas que cultivam produtos para subsistência de cerca de 160 pessoas. O grupo forma a Associação da Horta Comunitária União dos Operários. Inicialmente disponibilizava apenas para área de plantio de alimentos. Hoje, conta também com uma creche que atende cerca de 30 crianças da vila e uma sala de informática. O próximo passo será uma construção de uma cozinha para o beneficiamento da produção, com o objetivo de agregar valor aos produtos que são vendidos em feiras para a manutenção do espaço. Cada associado recebe um canteiro para o plantio. A horta é voltada basicamente os moradores da vila e de seu entorno. ”Cada um planta para si e sua família. Parte vai para atender a creche.Aquilo que sobra é trocado entre eles”, explica Ivonete, que é diretora fiscal da entidade e a 15 anos participa da iniciativa.Estreante na Câmara Municipal, o Vereador Ivo Fiorotti(PT) acompanha a idéia desde sua gestação e hoje é um dos membros da associação. O parlamentar mora em frente ao local desde 1993. ”Aqui, a responsabilidade do canteiro é individual, mas o uso da água, insumos e ferramentas é coletivo.”, explica.
Futuro: Na ultima semana, a Prefeitura conclui a canalização de cerca de 110m de rede de esgoto nos fundos da horta, o que permitira o cercamento total da área, que hoje só possui telas nas partes da frente e laterais. Isso será feito com recursos da própria associação. “Era uma luta antiga. A cerca vai evitar a entrada de pessoas estranhas e o roubo dos produtos alem de impedir o transito de animais, principalmente cachorro, no local.”, destaca Ivonete. Os planos para o futuro são ambiciosos. Atentos a nova ordem mundial, produzem produtos orgânicos, sem a utilização de pesticidas, nos planos estão a construção imediata de um reservatório para irrigar a horta com água da chuva e, posteriormente, trabalho com energia solar para tanto, contam com suporte técnico do curso de engenharia agrícola da Ulbra e da Emater gaúcha.
Clipping - Fonte: (Diário de Canoas, 27 de março de 2009. nº 5.230)
“Ela é nossa menina dos olhos e motivo de orgulho para todos aqui. É o pulmão da nossa vila.” As palavras da educadora popular Ivonete Maria Almeida, 51 anos, ilustram bem a relação que a comunidade da Vila União dos Operários, no Bairro Mathias Velho, tem com sua horta comunitária. O espaço, criado ainda quando a área foi ocupada no começo dos anos 80, é utilizado por 32 famílias associadas que cultivam produtos para subsistência de cerca de 160 pessoas. O grupo forma a Associação da Horta Comunitária União dos Operários. Inicialmente disponibilizava apenas para área de plantio de alimentos. Hoje, conta também com uma creche que atende cerca de 30 crianças da vila e uma sala de informática. O próximo passo será uma construção de uma cozinha para o beneficiamento da produção, com o objetivo de agregar valor aos produtos que são vendidos em feiras para a manutenção do espaço. Cada associado recebe um canteiro para o plantio. A horta é voltada basicamente os moradores da vila e de seu entorno. ”Cada um planta para si e sua família. Parte vai para atender a creche.Aquilo que sobra é trocado entre eles”, explica Ivonete, que é diretora fiscal da entidade e a 15 anos participa da iniciativa.Estreante na Câmara Municipal, o Vereador Ivo Fiorotti(PT) acompanha a idéia desde sua gestação e hoje é um dos membros da associação. O parlamentar mora em frente ao local desde 1993. ”Aqui, a responsabilidade do canteiro é individual, mas o uso da água, insumos e ferramentas é coletivo.”, explica.
Futuro: Na ultima semana, a Prefeitura conclui a canalização de cerca de 110m de rede de esgoto nos fundos da horta, o que permitira o cercamento total da área, que hoje só possui telas nas partes da frente e laterais. Isso será feito com recursos da própria associação. “Era uma luta antiga. A cerca vai evitar a entrada de pessoas estranhas e o roubo dos produtos alem de impedir o transito de animais, principalmente cachorro, no local.”, destaca Ivonete. Os planos para o futuro são ambiciosos. Atentos a nova ordem mundial, produzem produtos orgânicos, sem a utilização de pesticidas, nos planos estão a construção imediata de um reservatório para irrigar a horta com água da chuva e, posteriormente, trabalho com energia solar para tanto, contam com suporte técnico do curso de engenharia agrícola da Ulbra e da Emater gaúcha.
Clipping - Fonte: (Diário de Canoas, 27 de março de 2009. nº 5.230)
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