quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Dicas de como combater o mosquito transmissor da Dengue

Prossegue, em toda a cidade, as visitas domiciliares diárias dos agentes de endemia em ações de orientação, coleta e tratamento no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, e também transmissor de chikungunya e do zika vírus.
Além dos 41 agentes de endemia, desde o início de dezembro, outros 370 agentes comunitários do Programa Estratégia Saúde da Família atuam na prevenção da dengue em Canoas.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta para os cuidados que precisam ser tomados para evitar o nascimento das larvas. Além desses, cidadãos devem colaborar permitindo e facilitando o acesso dos agentes aos imóveis e acatar as orientações prestadas por eles.
Dengue, Chikungunya e Zika Vírus
Estas três doenças virais além de terem alguns sintomas em comum, tem o principal, o transmissor delas, o vetor, o mosquito Aedes aegypti.
A principal maneira e a mais eficaz de combater estas três doenças é combater o mosquito Aedes, já que sem ele as doenças não se transmitem.
Se o mosquito não encontrar depósitos para colocar seus ovos este não conseguirá se reproduzir, não se reproduzindo, não haverá mosquito para transmitir os vírus das doenças acima e, consequentemente, não haverá epidemia.
Para combater é simples, não deixe depósitos ao ar livre e não junte objetos dentro de casa que possam acumular água.
Dentro de casa
Pratos dos vasos de plantas - colocar areia até a borda ou esgotar a água a cada cinco dias e, sempre lavando as bordas com esponja para remover os ovos.
Bandeja de degelo da geladeira - retirar a água e limpar as bordas a cada cinco dias, se for difícil a remoção para limpeza, colocar água sanitária a cada cinco dias (1/2 copo) 
Ralos - ralos que tenham pouco uso, colocar tela mosquiteiro nas aberturas e, se for difícil a colocação de tela, colocar água sanitária a cada cinco dias. (1/2 a 1 copo inteiro) 
Bandeja do ar-condicionado - os aparelhos mais antigos possuem, alguns, bandeja para captação da água que condensa no processo de refrigeração e esta acumula por alguns dias, não sendo possível o esgotamento da água, colocar água sanitária a cada cinco dias.
No pátio
Caixa d'água sempre com tampa - se não houver tampa, coloque uma lona bem amarrada de maneira a não ter nenhum espaço, pois o mínimo espaço a fêmea passa para colocar seus ovos.
Manter tampados tonéis e caixas d'água ao nível do solo para captação de água da chuva - mesmo procedimento da caixa d'água, só que se esta for no solo e for utilizada para captação da água da chuva, deve-se além de tampar ela, deve-se fechar o orifício que é utilizado normalmente para o "ladrão", pois serve de porta de entrada para a mosquita, além de esfregar as paredes destes depósitos.
Ralos - estes na parte exterior para captação e drenagem da água pluvial devem ser tapados com tela tipo mosquiteiro e na impossibilidade, colocar água sanitária a cada cinco dias.
Manter as lixeiras sempre tampadas e não deixar o lixo sem embalagem - toda lixeira sem tampa torna-se depósito para acumular água e o lixo sem embalagem, como, por exemplo, uma casca de ovo, pode-se tornar um depósito para a colocação dos ovos e, posteriormente, acumular água, assim como uma tampinha de refrigerante.
Manter as calhas sempre limpas e desobstruídas - calhas com excesso de folhas ou galhos, acumulam água da chuva, tornando-se depósito para o Aedes.
Jamais deixar garrafas, baldes, pneus, tanques, lonas, bebedouros, comedouros ao relento - todos esses objetos podem se tornar depósitos para a fêmea do Aedes depositar seus ovos.
Piscinas - manter a água da piscina com tratamento o ano todo, principalmente, com o cloro que evita a proliferação do mosquito. Se colocar lona para proteção durante o inverno, esgotar imediatamente assim que houver acúmulo de água da chuva.
Bromélias - não é necessário cortá-las, apenas a cada cinco dias jogar um jato de água com uma mangueira ou drenar a água acumulada, ou colocar um pouco de água sanitária a cada cinco dias.
Oco de árvores ou fenda em pedras - o mesmo procedimento que nas bromélias ou cimentar a parte que acumula água.
No passeio público
Nunca jogar lixo nas ruas, praças ou terrenos baldios, este lixo se transformará em depósito para a proliferação do Aedes e, consequentemente, da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Uma simples tampinha de garrafa PET pode-se transformar em depósito, e este depósito originar um mosquito, e este se contaminar com o vírus que pode matar uma pessoa.
A população tem grande responsabilidade no que tange à prevenção, pois 40% dos depósitos identificados com larvas de Aedes foram encontrados dentro dos pátios das residências e os restantes 60 % dos lixos e pneus encontrados em terrenos baldios, estes jogados pela população.
Fonte: Ronaldo Botelho - Prefeitura de Canoas
Foto: Paula Vinhas

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